Fontes intermitentes, inflexibilidade e novos pontos de conexão são os novos desafios que os setores de energia Eólica e Solar terão de enfrentar em suas operações. A conclusão é de Ricardo Cyrino, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, durante o workshop Infraestrutura – Energia “A Energia do Futuro é livre”, realizado na Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), no dia 12 de agosto.
Cyrino mostrou ainda a evolução da matriz elétrica brasileira, passando do sistema hidrotérmica para a inserção das fontes Eólica e Solar, que eram 0% em 2004, atingindo 9% em Eólica (15% GW) e 1% em Solar (2 GW) em 2019. “91,4% da oferta de energia elétrica no Brasil em maio de 2019 foram de fontes renováveis”, comentou.
Ainda dentro de sua análise abordou a mudança que o setor de energia vem enfrentando, passando do sistema unidirecional (Geração, Transmissão e Distribuição) para novas tecnologias e novos padrões de consumo com a entrada do 3D – Digitalização, Descentralização e Descarbonização.
RELACIONADO: Quer saber quanto custa pra instalar energia solar na sua casa e parar de se preocupar com a conta de luz? Clique aqui.
Sobre a participação do mercado livre na expansão da geração, o secretário mostrou que as fontes renováveis estão crescendo, representando 13% da expansão em 2019 e perspectiva de 48% para o período 2020-24 para os setores Eólica e Solar. “A modernização é uma necessidade, e precisamos consolidar soluções e aprofundar o diálogo”, afirmou.
O workshop apresentou ainda as várias iniciativas que apontam a urgente necessidade de ampliar o acesso ao mercado livre de energia, os impactos para os agentes envolvidos e as perspectivas para os próximos anos. Contou com as participações de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Ministério de Minas e Energia, do Ministério da Economia e da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Saiba Mais: Usina Solar
Fonte: Aqui