Alterações de taxas e mudanças nas bandeiras da conta de luz são preocupações que podem deixar de existir na sua casa
Manchetes dos jornais dos últimos meses têm deixado os catarinenses preocupados.O último reajuste tarifário divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumentou em 50% o valor da bandeira amarela e em 20% os dois patamares da bandeira vermelha. Se não bastasse o aumento da taxa, a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica no Estado, informou que a partir deste mês de maio a tarifa está em bandeira amarela, ou seja, com a cobrança extra de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora consumido ao mês.
Esses ajustes e tarifas cobrados na conta de luz estão cada vez mais recorrentes no Brasil. Como a maior parte da matriz elétrica de baixo custo é produzida por hidrelétricas, a incidência de chuvas é a principal razão para que o preço das contas seja alterado ou não. Quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão baixos, a energia precisa ser provida por outra fonte, as termelétricas, que custam mais caro para o governo. Com isso, em períodos de estiagem, a conta de luz chega a ter uma cobrança extra de até R$ 6 por 100 kWh consumidos.
Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, em entrevista para o G1, este último reajuste evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. A reportagem informa que em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e que, em 2018, o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Ou seja, ainda que os déficits tenham sido incluídos no cálculo desse reajuste, não será o último a ser feito para que as contas se normalize nos próximos anos.
Alternativa para driblar esses reajustes
Nesse cenário, a melhor opção é buscar alternativas para não ficar à mercê dos reajustes tarifários e não ter surpresas com a conta de luz a cada mês. Entre as principais soluções, a energia solar apresenta menor impacto e maior resultado em curto prazo. Isso porque o retorno do investimento se dá em menos de cinco anos e a redução na conta de luz chega a 95%.
Com os importantes avanços tecnológicos dos últimos anos, a instalação de sistemas de energia fotovoltaica tem preço acessível e vem se tornando uma medida palpável para residências de todos os portes.
Instalação de painéis solares — Foto: Pexels
Energia solar para residências
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que até 2024 mais de 800 mil consumidores residenciais e comerciais adotarão a microgeração solar fotovoltaica. A queda do valor de investimento é uma das principais justificativas para o aumento na procura, considerando o recente relatório elaborado pela International Renewable Energy Agency (IRENA), que aponta que o preço dos sistemas fotovoltaicos pode cair em média 5,9% ao ano até 2025.
Outro atrativo para o investimento em residências é o fato de que os painéis são instalados em até dois dias, dependendo das características do sistema e, no geral, não é necessário fazer obras para suportar a instalação, já que basta anexar os painéis ao telhado e conectar com o sistema de rede elétrica local.
Retorno de investimento
É importante ressaltar que o retorno do investimento depende das particularidades de cada projeto. Geralmente, os maiores sistemas têm um retorno mais rápido do que os menores e o barateamento da instalação está diretamente ligado à escala.
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Fonte: Aqui