O semiárido brasileiro tem passado por uma enorme transformação nos últimos anos. Uma região castigada por secas históricas e que tem um dos menores IDH (índice de desenvolvimento humano) do Brasil tem visto crescer a busca por suas terras para uma atividade até então desconhecida pela maioria de seus moradores, a produção de energia solar. Um estudo da consultoria americana Bloomberg New Energy Finance prevê um investimento de 97 bilhões de dólares até 2040 em geração de energia solar no Brasil.
Desde a crise de petróleo na década de 70, o mundo todo tem buscado o desenvolvimento de energia renovável. No Brasil, o grande destaque foi o Proálcool ou Programa Nacional do Álcool, um programa de substituição em larga escala dos combustíveis derivados de petróleo por álcool de cana de açúcar. Porém ações como essa só tiveram sucesso em países com ampla área agricultável como Brasil e EUA. O resto do mundo teve de buscar outros meios como energia solar e eólica.
No final dos anos 2000, houve no mundo um grande incentivo para a produção de energia solar pela contínua diminuição dos custos dos painéis solares. Países como Alemanha e EUA, que tem pouca incidência de luz solar, investem fortemente em energia solar. Hoje o país que mais produz energia solar é a China, que também é maior produtor de painéis.
O Brasil com seu clima tropical, vastas áreas de terras improdutivas e com uma alta demanda por energia, está com um crescimento vertiginoso na geração de energia solar. Em diversas áreas do semiárido brasileiro, podemos observar as enormes fazendas de geração energia solar, com seus painéis absorvendo a luz que antes entristecia o sertanejo e agora é motivo de satisfação e criação de riqueza. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o índice médio de incidência solar no Brasil é muito superior aos países que hoje lideram a produção de energia solar. Portanto, sol é que não falta.
Olhando os números superlativos do mercado de energia, o normal é pensar que apenas grandes investidores podem se beneficiar desse mercado. Porém novas empresas inovadoras investem nesse mercado de geração de energia solar compartilhada, permitindo que pequenos investidores possam se beneficiar desse mercado em franca expansão. A geração própria, que é a instalação de painéis no telhado das casas, é a forma mais comum dos pequenos investidores se beneficiarem desse mercado. Com o alto custo da energia elétrica e a tendência contínua de aumento no valor do KW, o retorno de uma unidade residencial se dá em média com 9 anos para uma vida útil de 30 anos dos painéis. Ou seja, por mais de 20 anos o custo de energia elétrica será próximo a zero. Além disso, é possível enviar a sobra da energia gerada pelos painéis para a rede de transmissão e receber créditos por isso.
Em uma escala maior, no modelo tradicional de fazendas de geração de energia, a empresa faz todo o investimento nas terras, na aquisição de equipamentos, manutenção e comercialização da energia com a distribuidora.
Um novo modelo de geração de energia solar, chamado de modelo compartilhado, tem atraído ainda mais atenção das pessoas, sejam elas grandes investidores ou mesmo pessoas que desejam melhorar o rendimento de suas aplicações financeiras. Como todo investimento necessário para implantação de uma fazenda é compartilhado, consequentemente todos passam a ser donos de uma cota (lote da fazenda) e, obviamente, recebem a lucratividade do negócio. Com a pulverização dos custos, pequenos investidores podem participar desse mercado altamente lucrativo com valores muito baixos.
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Umas das maiores empresas desse novo modelo, que antes tinha foco somente na implantação de grandes projetos e hoje atua exclusivamente na geração de energia compartilhada é a ECON. Com sede na Avenida Paulista e fazendas de geração em todo Brasil, ele tem se destacado por seu modelo agressivo de lucratividade. As taxas de retorno que ela oferece aos seus investidores são extremamente atrativas. Com cotas de investimento a partir de R$ 5.000,00 e uma taxa de retorno muito acima do mercado, a ECON está tendo um crescimento no mesmo ritmo da geração de energia solar de suas fazendas.
Um dos sócios da ECON, Adriano Anderson, explicou que esses rendimentos são possíveis devido ao elevado valor da energia elétrica no Brasil, a adoção das bandeiras tarifárias, o risco constante de apagão e a alta lucratividade na geração da energia solar. Segundo ele, a tendência é de forte crescimento do setor para os próximos 30 anos.
“As empresas petrolíferas investem bilhões de dólares na pesquisa de áreas propensas a ter petróleo. Após mapear o local e identificar o potencial de extração, as empresas gastam outros bilhões na prospecção. Somente após isso eles iniciam a extração e mais outros bilhões são gastos. Aí vem o transporte, refino e a distribuição para os postos de gasolina. Olha quantas posições envolvidas e quanto dinheiro gasto. Fora o pagamento de royalties e impostos em cascata. E mesmo assim as empresas de petróleo tem lucros astronômicos. Na Energia Solar tudo é muito mais simples. O Sol nasce todas as manhãs no mundo inteiro, principalmente aqui no Brasil. Diante disso basta instalar os painéis, captar a luz solar e a energia é gerada. Tudo muito simples, rápido, prático e ecologicamente correto.”
Fonte: Aqui