De acordo o estudo da consultoria internacional, mercado brasileiro de geração fotovoltaica é um dos mais promissores na América Latina
Os investimentos em energia solar fotovoltaica no mundo, tanto na geração centralizada quando na distribuída, devem crescer 17,5% este ano em comparação com o período de 2018. É o que aponta o recente relatório divulgado pela consultoria interacional Wood Mackenzie Power & Renewables.
O estudo coloca o Brasil em uma posição de destaque na América Latina e afirma que “o mercado brasileiro de energia solar é um dos mais promissores em toda a região do Mercosul, pois registra grandes PPAs leiloados com distribuidores e contratos de mercado livre com grandes consumidores.”
Em declarações à imprensa, o analista de pesquisa sênior da Wood Mackenzie, Tom Heggarty, afirmou que “o crescimento global da energia solar fotovoltaica vai continuar em ritmo de crescimento, mesmo com a desaceleração registrada na China.”
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De acordo com o relatório, o mercado global de energia solar deve acrescentar cerca de 114,5 GW apenas este ano, impulsionado por empreendimentos desenvolvidos em nações que historicamente têm instalados entre 1 e 5 gigawatts (GW) na matriz elétrica. A expectativa é que a taxa de crescimento mundial atinja cerca de 125 GW ao ano a partir de 2020.
O relatório aponta que o principal motor de crescimento do mercado global de energia solar será os leilões. A previsão do estudo é que sejam contratados cerca de 90 GW de projetos fotovoltaicos em certames ao redor do mundo este ano.
No caso brasileiro, a energia solar teve destaque especial no Leilão de Energia Nova (LEN A-4 de 2019), realizado no final de junho. A fonte fotovoltaica foi contratada a um preço médio de venda de energia elétrica de R$ 67,48/MWh (equivalente a US$ 17,62/MWh), com um forte deságio de 75,6% em relação ao preço inicial de R$ 276,00/MWh.
Fonte: Aqui