O Brasil terá presídios com painéis fotovoltaicos no telhado para gerar sua própria energia. A iniciativa, nomeada “Meacs Brasil” (Sistema Construtivo Energicamente Autárquico e Modular), vem de uma parceria entre a Verdi e a Siscobras, especializadas em presídios com estrutura pré-moldada. As empresas estimam que, com a economia na conta de luz, uma casa prisional para cerca de 600 detentos se pague em quatro anos.

A ideia é instalar painéis fotovoltaicos no telhado do presídio para suprir 75% da energia e os 25% restantes, pela entrada de luz solar em telhados transparentes. Se houver excedente, será redirecionado para outras empresas, tornando-se fonte de renda para as casas prisionais.

As duas companhias já construíram mais de 100 presídios na última década e fizeram 40 obras na área da segurança pública. A projeção é que a nova tecnologia seja aplicada em mais 100 prisões nos próximos anos.

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O tempo médio de construção de presídios com estrutura pré-moldada é de oito meses, bem menor em relação à construção tradicional. O projeto também prevê a economia de água com um sistema capaz de armazenar 20 metros cúbicos de água da chuva por dia, servindo como complemento para o consumo em um espaço para cerca de 600 pessoas.

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